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Dióxido de titanio

Dióxido de titânio | Pochteca Coremal

O dióxido de titânio é um dos compostos mais versáteis e está presente em diferentes segmentos do mercado. Por exemplo, na indústria têxtil, de tintas, papel, borracha, impressões, fibras, cerâmicas, esmaltes, perfis de PVC e outros.

Suas propriedades são essenciais para fornecer proteção UV em protetores solares, além de serem oriundas de um dos metais mais comuns na terra.

Para compreender mais sobre o dióxido de titânio, suas propriedades, aplicações e características, confira as informações que a Pochteca Coremal preparou.

Afinal, o que é o dióxido de titânio?

O dióxido de titânio é um composto obtido a partir da conversão e purificação do tetracloreto de titânio. Para isso, o processo utiliza do minério de titânio com pelo menos 70% de pureza, e o reduz através do carbono e da oxidação com o cloro.

Após isso, ocorre a destilação e reoxidação do composto, que resulta no dióxido de titânio puro.

Há casos em que o cloreto de alumínio é adicionado ao processo ou que se recorre ao processo de Becher para aperfeiçoar a ilmenita. Cada etapa irá resultar em um composto específico, onde se destacam duas formas mais comuns do elemento.

Formas mais conhecidas do dióxido de titânio e suas aplicações

O dióxido de titânio, em sua composição natural, encontra-se em minerais conhecidos como anatase, rutilo e brookita. Ambos contém 6 titânios coordenados e como rutilo, há um maior equilíbrio do material em todas as temperaturas.

Nas demais formas, o aquecimento os converte para o rutilo. Ao acontecer sua sintetização, o dióxido de titânio pode ter forma metaestáveis ou de alta pressão. Cada uma delas possui aplicações de uso comercial, e se destacam especialmente em duas condições.

Rutilo

Nesta forma, o dióxido de titânio tem uso como um brilhante pigmento branco. Por isso, é importante na fabricação de tintas, plásticos, adesivos, borrachas, papel e até mesmo alimentos.

Anatase

Por sua vez, na forma anatase, o dióxido de titânio é menos abrasivo e contribui para as indústrias de cerâmica, em revestimentos, tintas de impressão, catalisadores e outros.

Um poderoso agente no tratamento da água e na produção farmacêutica contribui para a coloração de cápsulas, comprimidos revestidos e fitas médicas pegajosas.

Onde se encontra o elemento na natureza?

O dióxido de titânio não possui fabricação no Brasil. Por isso, países como China, Rússia, Austrália e Estados Unidos são responsáveis pela importação do elemento.

A China produz 45% de toda a capacidade mundial de fabricação.

Aplicações gerais do dióxido de titânio

Entre as principais forma de uso comercial do dióxido de titânio, destacam-se:

  • Corante industrial para tintas e revestimentos: o alto índice de refração e baixa deterioração contribui para aplicar o composto em diferentes produtos de decoração brancos;
  • Coloração para dentifrício: o dióxido de titânio está presente em quase todos os cremes dentais. Dessa forma, é possível produzir uma pasta mais branca;
  • Corante alimentar ou têxtil: Em alimentos como o leite, há a presença do composto, assim como em tecidos sintéticos que buscam um branco perfeito;
  • Purificação de água: o composto é um incrível filtro que bloqueia a passagem de diversos contaminantes. Além disso, também auxilia na dessalinização da água;
  • Construção civil e automobilística: o cimento branco e revestimentos como cerâmicas possuem o dióxido em sua composição. Por sua vez, baterias com ânodo precisam dele para o melhor funcionamento.

De modo geral, quase todos os produtos que utilizam pigmento branco levam dióxido de titânio em sua fórmula.

Principais cuidados no manuseio

Assim como acontece com outros produtos químicos, o manuseio do dióxido de titânio precisa de cuidados. Isso porque, ainda que não se conheça todos os riscos do composto, há estudos que indicam toxicidade do elemento caso não haja atenção no uso.

Por último, em sua forma de nanopartícula com exposição à raios UV, o dióxido de titânio pode ser prejudicial aos organismos marinhos.

As medidas mais seguras para o manuseio apontam para uma operação que minimize a exposição à poeira, com armazenamento em local seco, fresco e com ventilação e longe de agentes oxidantes fortes.

Para embalar o composto com segurança, recomenda-se plástico ou papel.

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