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Novembro azul: conheça a história do movimento de combate ao câncer de próstata

Uma em cada 9 pessoas do sexo masculino será diagnosticada com câncer de próstata durante a vida, conforme informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os dados também apontam que esse tipo de câncer é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás somente do de pulmão.

Os números alarmantes são consequência de um tabu acerca do cuidado com a saúde masculina. Muitos homens ainda têm preconceito em fazer o exame de toque retal, embora hoje já existam outras formas de diagnosticar a doença. Pensando em conscientizar sobre a importância da prevenção, surgiu a campanha do Novembro Azul. 

O primeiro e mais conhecido movimento sobre esta causa no mundo é o November. Ele surgiu em 2003 quando dois amigos australianos, Travis Garone e Luke Slattery, inspirados pela mãe de um amigo que levantava fundos para o combate ao câncer de mama, decidiram criar uma campanha. A corrente do bem consistia em deixar crescer um bigode e cobrar 10 dólares de cada bigodudo. Naquele ano, 30 amigos se reuniram neste propósito.


No Brasil, a primeira campanha de Novembro Azul que ganhou notoriedade foi em 2008, do Instituto Lado a Lado pela Vida. Intitulada “Um Toque, Um Drible”. A campanha tinha como objetivo quebrar os tabus com relação à ida do homem ao médico e trazer mais informação sobre o câncer de próstata. 

No ano de 2012, inspirados pelos australianos, o instituto passou a promover a campanha durante todo o mês de novembro, com ações focadas na saúde do homem, criando assim o Novembro Azul. Em todo o Brasil, durante o décimo primeiro mês do ano, acontecem iniciativas diversas, buscando conscientizar os homens de que se cuidar é preciso. 

Em dez anos, 139 mil homens morreram no Brasil em decorrência da doença, segundo o Inca. A maioria desses casos foram descobertos tardiamente devido ao tabu em se fazer o exame do toque. 

Sinais e fatores de risco do câncer de próstata

A maior parte dos casos de câncer de próstata acontece entre homens com mais de 65 anos. Conforme o Inca, seis em cada dez casos são diagnosticados nessa faixa etária. Contudo, fatores de risco podem fazer com que a doença ocorra entre homens mais jovens. 

Um dos principais fatores de risco do câncer de próstata é o histórico familiar. Ter um parente próximo com diagnóstico da doença, aumenta o risco em mais de duas vezes. Além do histórico na família, algumas alterações genéticas hereditárias podem aumentar o risco de desenvolver mais de um tipo de câncer. Alterações nos genes BRCA-1 ou BRCA-2, por exemplo, estão relacionadas a um risco aumentado de câncer de mama e de ovário e risco de câncer de próstata em alguns homens. 

Além desses fatores, a ausência de alimentação saudável, sedentarismo, obesidade e tabagismo podem aumentar as chances do câncer de próstata. A recomendação de idade para fazer os exames de câncer de próstata é 50 anos. Porém, em casos de homens que se encaixam em um ou mais fatores de risco citados acima, a atenção precisa vir mais cedo. 

O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca sintomas, por isso a importância do acompanhamento médico. Em estágios avançados, pode causar alguns, como micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés. Além disso, é comum dores no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos.

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